Depois da porta arrombada coloca-se a tranca

Há uma tendência de achar que fatos negativos nunca ocorrerão conosco. Que estamos blindados desses eventos ruins. Acidentes, roubos, doenças. Essas coisas acontecem com todos.

E para proteger o que está no lado de dentro da porta – vida, saúde, bens, privacidade – coloca-se uma tranca. Ação feita somente após o fato danoso ter ocorrido.

Assim, cerca elétrica é posta após o furto. Seguro do carro depois do roubo. Mudança de hábitos de vida após infarto.

E nas empresas? Como é? Igual.

Só se preocupam com a segurança dos dados, depois de serem hackeados e com interrupção da operação. Então partem para uma proteção cibernética profissional do negócio – criptografia, firewall, backup, certificação digital, etc.

Somente implantam a Norma NR12, em todas as máquinas, para proteger o trabalhador, após ocorrência de acidente com perda de vida humana.

Trabalham no #problema e não no #risco. Problema é passado. Problema é algo que ocorreu. E deve-se resolvê-lo. No ditado, pondo a tranca.

Já risco é futuro. É algo que tem probabilidade de ocorrer. Então, por que não procurar evitá-lo ou mitigá-lo, notadamente se impacto for alto?

Assim, a tranca será colocada antes da porta ser arrombada.

Melhor não?

Josadak Marçola

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