Um é pouco, dois é bom e três é demais

Será? Depende! Vale para quais situações?

Então vejamos. Uma mãe gera um filho em nove meses. Nove mães não geram um filho em um mês. Certo?

Caminho análogo segue a alocação de mais recursos para acelerar o projeto – técnica da compressão do cronograma – para encurtar o caminho crítico. Mas isso é viável até um certo ponto.

Na soldagem de um tanque de pressão não adianta colocar 10 soldadores juntos, num espaço delimitado. O resultado será pífio. Uma equipe de 3 pessoas (caldeireiro, soldador e ajudante) é adequada.

Existe uma dinâmica de balanceamento de linha na qual 10 colaboradores são dados a todos os grupos. O recorde é de um grupo que utilizou só 4 colaboradores, e obteve o menor tempo, menor custo e maior qualidade.

Ou o Método Taguchi, abordagem da qualidade voltada projeto do processo. Passar 1 mão de tinta na parede não é recomendado – pintura ficará falha, e haverá problemas de qualidade. Passar 3 mãos de tinta também não, pois ira gastar desnecessariamente tempo do pintor, tinta, rolos, sem melhoria correspondente da qualidade. O ideal é 2 mãos de tinta.

Escassez de recurso é ruim sob a ótica da entrega, mas excesso também é prejudicial, só que sobre a dimensão de ociosidade e custos.

Josadak Marçola

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