Quem, quando criança, não ouviu aquela recomendação da mãe ao adentrar ao mar – “Cuidado meu filho. Vai até a água bater no umbigo.”
Claramente, o umbigo neste provérbio tem a função de prover limites. No caso, um limite superior atrelado ao risco de afogamento.
Falando de gestão de empresas, o conceito de limites pode ser usado em muitas situações:
– Controle Estatístico de Processo (CEP), com objetivo de alertar e/ou impedir que variáveis críticas do processo ultrapassem o Limite Superior e Inferior de Controle, para evitar não conformidades de manufatura ou serviços.
– cálculo de capacidade produtiva mínima e máxima, onde os custos unitários e a rentabilidade do ativos existentes apresentam os melhores resultados.
– Determinação de estoque mínimo e máximo, para não afetar respectivamente, nível de serviço, capital de giro e capacidade de armazenamento.
Mas, o mar de Pitangueiras (Guarujá) é diferente do mar da Praia do Lazaro (Ubatuba). Uma criança de 10 anos é diferente de uma de 13 anos. E se sabe nadar?
Ou seja, se os Fatores Ambientais da Empresa (FAE) e os Ativos de Processos Organizacionais (APO), mudam, o limite pode mudar.
Mas isso é conversa pra outro post.
Josadak Marçola