É uma expressão que designa não ser necessário muito detalhe sobre um determinado assunto.
Analisando este ditado, sob diversas óticas (emissor, receptor, mensagem, canal, código e contexto), notadamente no ambiente corporativo onde o evento ocorre, várias interpretações podem ser aplicáveis.
Deste modo:
- Caso haja uma relação prévia ou uma determinada combinação, uma mensagem subliminar e codificada pode valer entre emissor e receptor.
- Algumas vezes, trata-se de uma advertência ou ameaça velada, feita pelo gestor, direcionada para uma determinada pessoa da equipe ou na reunião.
- Para um especialista, que domina o assunto, poucas palavras são necessárias para entendimento.
- Não cansar o interlocutor com muitas explicações básicas, tomando seu tempo falando coisas triviais que ele já tem conhecimento. Isso cansa, e como cansa!!!
Nesse sentido, enquanto líder e liderado, pense:
- Ele é mau entendedor? Ou eu sou explicador ruim?
- Essa mensagem, para quem vai recebê-la, deve ser sintética ou detalhada, escrita ou verbal?
- O grupo é homogêneo ou heterogêneo?
Por favor. Não seja inconveniente, falando “Quer que eu desenhe? Lousa? Não vai dizer que não entendeu?”
Elegância é sempre bem-vinda.
Josadak Marçola