A meu ver, trata-se de um ditado mais praticado do que falado nas organizações, notadamente aquelas que têm baixa tolerância ao erro, com sanções e ou punições verbais, de promoção, de manutenção no emprego, entre outras.
Por ter tido experiências ruins no passado (cobra), de origem multicausal e num ambiente que talvez não se reproduza novamente (linguiça), o profissional assume uma postura de precaução advinda do MEDO de cometer erro.
E o MEDO é um restritor tremendo que impossibilita a empresa de explorar oportunidades, e tornar-se mais competitiva e lucrativa.
Geralmente, memoriza-se a situação mais traumática ou desconfortável, e projeta-se o futuro a partir desse ponto.
Assim é comum planejadores de produção dar prazo de entrega de um projeto de bens de capital a partir do pior caso, e com isso perder a encomenda. Ou elaborar-se o budget, considerando-se o pior cenário, protegendo-se perante a matriz, e perdendo a chance de obter um desempenho superior.
Deve-se ter prudência e comedimento, mas sem haver quebra da coragem e vontade de correr risco mensuráveis perante as novas situações que se apresentam.
Josadak Marçola