O conceito de Centro de Serviços Compartilhados (CSC) surgiu nos EUA na década de 1970. No Brasil, o delineamento de unidades operacionais abordando o CSC iniciou-se nos anos 1990.
Os CSCs foram criados para centralizar funções de suporte, como finanças, recursos humanos e TI, em um único centro, liberando as demais áreas da empresa para concentrem em suas atividades principais. Isso ajudar a padronizar processos, reduzir custos e aumentar a eficiência operacional.
Logo na sequência, anos 2000, entra nessa equação o planejamento e controle da produção. O PCP Central ou PCP Corporativo começou a ser desenhado nos organogramas das empresas com (1) múltiplas unidades fabris, (2) muitas linhas de negócio (3) vasta linha de produtos e com (4) muitas cadeias de suprimentos.
No PCP Corporativo CENTRALIZOU-SE as atividades de Planejamento Agregado da Produção, o Plano Mestre de Produção (MPS) e o Planejamento de Capacidade de Médio e Longo Prazo, enquanto as atividades operacionais, como programação, execução e controle da produção, são DESCENTRALIZADAS para cada unidade fabril.
Neste cenário, com quem o PCP Central interage?
A figura abaixo mostra as principais relações e interações que o PCP CENTRAL mantêm com outras funções e departamentos da empresa.
A saber:
- Vendas
- Sales and Operations Planning (S&OP)
- Unidades Fabris
- PCP Local
- Engenharia do Produto
- Engenharia Industrial
- Qualidade
- Suprimentos
O lema é “PLANEJAR GLOBAL” pensando na empresa-mãe, considerando a cadeia de suprimentos e centralizando o plano para ter melhores resultados globais e “AGIR LOCAL”, nas unidades produtivas, dando autonomia as fábricas para decidir COMO cumprir o plano levanto em conta peculiaridades próprias.
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Josadak Marçol