Geralmente ocorre uma confusão nesse ditado. O realista aqui não se refere à realidade, mas a defesa ferrenha do reinado maior do que feita pelo próprio rei. Ou, um indivíduo que pensa conhecer o assunto mais do que o especialista.
Não há mais rei no Brasil, mas tal situação acontece sobremaneira com nossas autoridades – políticos, ministros, juízes, procuradores e segue a fila.
Levando este ditado para o ambiente empresarial, temos muitos chefes que defendem mais uma causa, um outro chefe hierarquicamente superior, o patrão, mais do que os próprios interessados.
São carinhosamente chamados de puxa-saco, capacho, bajulador, pelego e sabujo.
Esta situação se aflora quando o tema é melindroso e há conflitos de interesses entre as partes interessadas (empresa – colaboradores – sociedade – departamento A – departamento B).
Já presenciei a veracidade desse ditado em:
– negociações de horas-extras.
– acerto de PLR.
– multas contratuais.
– pesquisa de clima organizacional.
A credibilidade é formada todo dia. Pouco a pouco. E esse comportamento é paulatinamente inserido na história profissional.
O duro, é que depois de algum tempo, esse camarada pode se transformar no bobo da corte.
Josadak Marçola