Todos nós tomamos decisões a todo instante, sem atentarmos para esse fato.
De manhã, quando levantamos, e escolhemos qual roupa e calçado vestir, ou quando optamos, caso haja possibilidade de escolha, por um determinado meio de transporte – metrô, ônibus, carro ou moto – estamos tomando decisões rotineiras e triviais, mas são decisões.
Escolha e renúncia andam juntas. São irmãs gêmeas. É o mundo dual fazendo-se presente. Sempre que optamos por uma alternativa, renunciamos a diversas outras possibilidades de escolha. Isso deve ficar claro.
Voltando ao exemplo inicial, a escolha da roupa é função de diversos fatores – tipo da empresa, grau de formalidade exigido, cargo ocupado, dia da semana. Já a opção pelo meio de transporte, que também mantêm uma certa correlação com a vestimenta depende de algumas variáveis – clima, distância, horário, estacionamento, entre outros fatores.
A essência do trabalho de um gestor é tomar decisões. Utilizando-se de conhecimento e experiência prévia associados a um conjunto de informações adequado sobre o tema em questão, o profissional deve escolher um caminho para explorar uma determinada oportunidade ou resolver um problema, acionar os recursos necessários no tempo adequado e monitorar a evolução e resultados obtidos.
Esse processo é dinâmico, repete-se ciclicamente, diariamente.
Ocorre que muitos gestores, por diversas vezes, abstêm-se de tomar decisões. Dentre os muitos erros existentes no processo decisório é o pior e o mais comum – a procrastinação.
É melhor um final horroroso do que um horror sem fim. É melhor uma decisão ruim do que uma indecisão. É sempre possível corrigi-la, ajusta-la, adapta-la.
Afinal o tempo não resolve nada. Quem resolve os problemas são as pessoas.
Josadak Marçola