Quando a esmola é demais até o santo desconfia

Também é encontrado com outras formulações, substituindo-se santo por cego, velho, mendigo. Traz a ideia que quando aparece uma doação extremamente generosa é recomendado manter-se atento, pois algo em troca será requerido.

Sob a ótica de gestão empresarial, vou abordar este ditado como uma transação comercial de cliente-fornecedor dentro da cadeia de suprimentos.

A interface deve ser de relacionamento e feita reiterada vezes. Não pode ser uma relação fortuita realizada uma única vez. O santo quer continuar ganhando esmola por muito tempo. E para isso precisa entregar milagres.

Entenda que a esmola aqui pode ser uma proposta técnico-comercial com elevado escopo e qualidade e baixo preço, que o fornecedor sabe que não irá entregar, mas elabora mesmo assim porque precisa pegar a encomenda, para levar serviço e ter caixa.

Ou, o cliente, utiliza pouco conhecimento do fornecedor na precificação do orçamento, colocando escopo ampliado e multas por não cumprimento, ou faz um pedido grande sabendo antecipadamente que não poderá honrar o compromisso assumido.

A relação tem que ser baseada na confiança, do tipo ganha-ganha, senão será efêmera.

Josadak Marçola

#cadeiadesuprimentos
#relacionamento
#parceria

Compartilhe:

leia também:

Assine nossa newsletter

Sobre

Categoria

Assine o Blog

Digite seu endereço de e-mail para receber notificações de novas publicações no blog e conteúdos exclusivos.

Todos os direitos reservados